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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Todos têm que ir...

Desses encontros rotineiros e que passam despercebidos...
Sentada no metrô, o cara ao meu lado se levanta e vai rumo à sua vida, logo em seguida uma nova pessoa senta ao meu lado, ainda quentinho pelas nádegas de outra pessoa.
Assim que a mesma acaba de sentar eu viro a cabeça, para averiguar quem seria o novo ser vivo que me acompanharia por mais um curto tempo, no nosso tempo, onde a vida lá em baixo passa rápido...
Uma moça, loira.
Engraçado que a tal loira ao se ajeitar no acento fez o mesmo que eu. Viramos os olhares para frente e logo em seguida, como bailarinas sincronizadas, como se estivesse tudo perfeitamente combinado, coçamos nossos narizes de rinite paulistana.
Nesse curto momento, coisa de segundos, nos cumprimentamos sem nos cumprimentar.
Ficou mais 5 minutos e se foi.
Todos Vão.
...E para ir, não há necessária direção,mas intenção de ir. Coisa que a tal da depressão atualizada faz: paraliza,não permite a ida. Por isso a luta, por isso ir é preciso. Ir é verbo da coragem. Voltar, da saudade. 
Mas todos vão...

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